Sobre a pesquisa
"A pessoa com deficiência tem direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades como as demais pessoas." (Art 42º-Estatuto da pessoa com deficiência). O acesso a informações culturais no que tange aspectos perceptivos das obras e espaços culturais, é reduzido ou anulado aos deficientes visuais. Ainda de acordo com o artigo 42° do Estatuto da Pessoa com Deficiência, "o poder público deve adotar soluções destinadas à eliminação, à redução ou à superação de barreiras para a promoção do acesso a todo patrimônio cultural observada às normas de acessibilidade, ambientais e de proteção do patrimônio histórico e artístico nacional", está contemplado ao perfil de público o acesso físico aos espaços mas desconsidera-se o acesso informacional. Monumentos, esculturas, pinturas, vestimentas, dentre tantas outras representações artísticas e culturais deveriam estar acessíveis no que tange a percepção de texturas, formas, volumes, cheiros e aspectos auditivos. Deste modo a barreira informacional pode ser rompida, e ampliado o acesso à cultura.
Com o objetivo de possibilitar autonomia ao acesso à cultura, no que tange aos aspectos informacionais ápticos do acervo artístico e cultural da Bahia, para pessoas com deficiência visual, bem como de promover a inclusão destas pessoas e sua participação ativa na sociedade, este projeto se propõe ao estudo do desenvolvimento de tecnologia assistiva sustentáveis que possa acompanhar o acervo artístico e cultural baiano. Em um primeiro recorte de pesquisa pretende-se desenvolver produtos para ampliar a percepção do público quando a monumentos turísticos em ambientes públicos, à exemplo da Igreja do Bonfim, Farol da Barra, Forte de São Marcelo, dentre outros. A pesquisa conduzirá na seleção adequada dos monumentos.
Início: setembro, 2023.
Término: agosto, 2024.
Coordenadora: Profª Carina Silveira.
Ano:
2023
